Tudo o que você precisa saber antes de usar um caixa eletrônico no Japão

Viajar ao Japão é mergulhar numa fusão de tecnologia e tradição, e isso inclui a maneira como se lida com dinheiro. Mesmo em cidades como Tóquio, onde pagamentos digitais são eficientes e amplamente aceitos, o uso de dinheiro em espécie continua relevante em muitos cenários.

Neste artigo, vamos descobrir como funcionam os caixas eletrônicos no Japão, onde encontrá-los, quais taxas você pode enfrentar ao sacar dinheiro por lá, e como evitar surpresas.

Além disso, vamos explicar como o cartão multimoeda Wise pode ajudar você a economizar em compras e saques no Japão. Confira.

Por que sacar dinheiro no Japão ainda é necessário?

O Japão avança constantemente em meios de pagamento digitais, mas o uso do iene japonês em espécie permanece necessário por várias razões.

A primeira delas é a acessibilidade em cidades pequenas e comércios locais, como mercados artesanais ou quiosques de comida tradicional. Muitas vezes as transações são realizadas em dinheiro, sem alternativa digital.

No Japão, dar gorjetas em serviços como bares, restaurantes, táxis e hotéis não é costumeiro, mas em certas situações, oferece-se uma gratificação em dinheiro chamada "kokorozuke"¹. Mas a atitude deve ser bem ponderada e feita de forma singela e muito discreta, pois não é uma prática cultural.

Além do mais, em caso de emergências por falhas no sistema ou recusa de cartão estrangeiro, uma reserva em espécie pode garantir sua tranquilidade.

Onde encontrar caixas eletrônicos (ATM) no Japão – redes e localização

O Japão possui uma vasta rede de caixas eletrônicos espalhados por todo o território. No entanto, nem todos os ATMs estão preparados para lidar com cartões emitidos no exterior, o que exige um pouco de atenção na hora de escolher onde sacar.

Entre os principais bancos japoneses estão o MUFG Bank, Mizuho Bank, SMBC (Sumitomo Mitsui Banking Corporation), Resona Bank e o Kansai Mirai Bank. Embora amplamente confiáveis, é importante verificar se o terminal desses bancos aceita cartões internacionais.

Por outro lado, há redes mais amigáveis a estrangeiros. O Seven Bank, com milhares de terminais em lojas 7-Eleven, o Japan Post Bank e o Aeon Bank são boas opções para quem chega de fora.

Uma boa notícia: você provavelmente encontrará um caixa eletrônico funcional em qualquer konbini, como são chamadas as lojas de conveniência no Japão.

Para encontrar o ATM ideal, vale usar o Google Maps, os apps dos próprios bancos ou localizadores de bandeiras internacionais como Visa e Mastercard. Essas ferramentas mostram exatamente onde estão os terminais compatíveis com o seu cartão.

Taxas ao sacar dinheiro no Japão: entenda quem cobra o que

Sacar ienes com um cartão internacional no Japão pode envolver diferentes custos e entender quem cobra o quê é essencial para evitar algumas dessas tarifas. A seguir, confira as principais:

• Tarifa do caixa eletrônico (ATM): muitas redes aplicam uma taxa fixa por transação, dependendo do horário, localização e da empresa responsável pelo terminal. A informação normalmente aparece na tela antes da transação ser completada.
• Tarifa do banco emissor: o banco que emitiu seu cartão, seja no Brasil ou em outro país, costuma aplicar uma taxa pelo saque internacional. Essa cobrança pode ser fixa ou um percentual sobre o valor sacado.
• Conversão dinâmica de moeda (DCC): muitos terminais oferecem a opção de converter automaticamente o valor para reais na hora da transação, chamada Dynamic Currency Conversion. Apesar de parecer conveniente, essa conversão costuma utilizar taxas de câmbio muito desfavoráveis. A recomendação é sempre escolher ser cobrado em ienes (JPY).

Dicas para reduzir ou eliminar taxas cobradas para saque no Japão

Evitar taxas desnecessárias no Japão exige atenção e um pouco de planejamento. Com escolhas simples e estratégicas, é possível manter os custos sob controle e fazer seu dim-dim render muito mais do outro lado do mundo.

Antes de viajar, vale pesquisar experiências de outros viajantes sobre as taxas praticadas pelos caixas eletrônicos. Redes como o Seven Bank e o Aeon Bank são amplamente reconhecidas por oferecerem tarifas baixas e por aceitarem a maioria dos cartões internacionais com facilidade.

Outro ponto essencial: evite saques fragmentados. Cada transação costuma gerar uma cobrança, seja do banco local ou do seu banco no Brasil. Por isso, o ideal é sacar um valor maior de uma vez só, respeitando, claro, os limites do terminal e do seu cartão.

Como já mencionamos, recuse sempre a conversão dinâmica de moeda (DCC). Na tela do ATM, é comum surgir a pergunta: “Deseja ser cobrado em reais (BRL) ou em ienes (JPY)?” A melhor escolha é sempre em ienes, pois isso garante que a conversão será feita com a cotação real aplicada pelo seu banco ou pela operadora do cartão, sem margens ocultas ou taxas infladas.

E por fim, não subestime a importância de verificar as regras do seu cartão antes de embarcar. Muitos bancos e fintechs oferecem saques gratuitos no exterior dentro de certos limites mensais. Uma consulta rápida ao aplicativo ou ao site da instituição pode te ajudar a fazer uma escolha sensata.

Cartão multimoeda Wise: faça saques no Japão como um local

Ter o cartão multimoeda da Wise no bolso é contar com uma conta verdadeiramente global. Você pode fazer compras em ienes em qualquer estabelecimento que aceite débito internacional e ainda sacar dinheiro diretamente do saldo na moeda local. É uma solução simples, eficiente e pensada para quem busca autonomia financeira em viagens internacionais.

A Wise oferece dois saques gratuitos por mês, com um limite total de R$ 1.400 (ou o equivalente em iene japonês). A partir desse valor, a cobrança é transparente e ainda assim competitiva: R$ 6,50 por saque, mais 1,75% sobre o valor excedente ao limite mensal gratuito.

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A grande vantagem? A conversão é feita com câmbio comercial real, sem margens escondidas nem surpresas desagradáveis, o que é um alívio para quem já cansou das taxas abusivas dos bancos tradicionais.

No Japão, o cartão Wise funciona em qualquer caixa eletrônico com bandeira Visa, incluindo terminais de redes populares — você pode localizar caixas eletrônicos da rede Visa com aqui. Você ainda pode adicionar ele a carteiras digitais, como Google Pay e Apple PLay.

Para uma experiência ainda mais tranquila, o ideal é converter parte do valor para ienes antes do embarque. Assim, você garante uma boa cotação, evita variações repentinas e começa a viagem com mais controle e menos preocupação.

Fontes consultadas neste artigo:

Fontes consultadas pela última vez em 11 de julho de 2025