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Você está em Nova York, entra em uma loja, encontra aquele par de tênis que tanto queria e passa o cartão de crádito Banco do Brasil com a sensação de estar fazendo um bom negócio. Mas algumas semanas depois, quando a fatura chega, o valor final não bate com a conta mental que fez no caixa.
Essa diferença, quase sempre inesperada, é fruto de uma combinação de fatores: o IOF cobrado pelo Banco do Brasil, câmbio, spread cambial e taxas adicionais cobradas pelo banco.
Neste artigo, vamos detalhar como funciona essa matemática, mostrar o peso real desses custos em um exemplo prático e, finalmente, apresentar o Wise Rende+, uma alternativa que promete reduzir gastos e até gerar rendimento enquanto seu dinheiro aguarda a próxima viagem.
O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um tributo federal que incide sobre uma ampla gama de operações financeiras, desde empréstimos e seguros até investimentos e câmbio.
No caso de compras internacionais feitas com cartão de crédito, a alíquota aplicada pelo governo é de 3,38%. Clientes com cartões das modalidades Visa Infinite, Mastercard Black, Elo Nanquim, Elo Nanquim Diners Club, Smiles Infinite e Visa Altus pagam somente 1,1% do IOF nas compras a crédito no exterior porque o Banco do Brasil paga essa diferença1.
A cobrança do IOF acontece no momento do fechamento da fatura. Isso significa que o imposto incide sobre o valor já convertido para reais, considerando o câmbio praticado pelo banco, acrescido de eventuais taxas de operação.
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Além do IOF, que é obrigatório, há um conjunto de outros custos que tornam a experiência de gastar no exterior com cartão de crédito menos atraente:
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Para entendermos melhor o impacto dessas taxas e diferentes câmbios, vamos traduzir esses números para o bolso. Imagine uma compra de um iPhone 16 em Miami, que custa a partir de US$ 799.
Primeiro, é preciso considerar o câmbio usado pelo cartão. O Banco do Brasil, como outros bancos tradicionais, utiliza um câmbio próprio que não é divulgado em tempo real e tende a ser mais caro que o câmbio comercial.
Se a cotação turismo estiver em R$ 5,60, a conversão do valor seria de R$ 4.474,40. Mas o detalhe mais pesado ainda está por vir: o IOF de 3,38% incide sobre esse valor convertido em reais, adicionando R$ 151,16 de imposto, o que eleva o total da compra para R$ 4.625,56.
Há, no entanto, um cenário mais otimista para quem tem cartões do Banco do Brasil que aplicam IOF reduzido de 1,1%. Nesse caso, o imposto sobre os mesmos R$ 4.474,40 cai para R$ 49,22, reduzindo o total da compra para R$ 4.523,62. Apenas pela diferença no IOF, o mesmo iPhone sai quase R$ 102 mais barato.
Se quisermos ir ainda mais além, considerando a possibilidade de usar o câmbio comercial de R$ 5,48 junto com o IOF de 1,1%, o valor da compra seria de R$ 4.426,68, mostrando que, entre o pior e o melhor cenário, a diferença ultrapassa R$ 200 apenas pela escolha do câmbio e da alíquota do imposto.
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Não se trata apenas do Banco do Brasil. A alíquota de 3,38% de IOF é fixada pelo governo e incide sobre todas as compras internacionais com cartão de crédito. O IOF cobrado pelo Banco do Brasil em alguns cartões é de apenas 1,1%, o que se torna uma vantagem.
Porém, os bancos costumam oferecer um câmbio pouco vantajoso e embutir spread cambial. A falta de previsibilidade também pesa: sem saber qual será o câmbio no momento da compra, o consumidor fica sem controle real sobre quanto está gastando.
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Se os custos bancários parecem inevitáveis, a Wise mostra que não precisa ser assim. Com câmbio comercial real, IOF reduzido e agora com o Rende+, a plataforma oferece uma conta e cartão internacional que unem economia e rendimento.
Em resumo: enquanto bancos aplicam IOF de 3,38% e câmbio turismo com spread, a Wise oferece IOF de 1,1%, câmbio comercial e rendimento sobre o saldo. A conta final pesa menos e o dinheiro, em vez de parado, trabalha por você até a hora da viagem.
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Fontes consultadas neste artigo:
Fontes consultadas pela última vez em 20 de agosto de 2025
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