Tudo o que você precisa saber antes de usar um caixa eletrônico no Reino Unido

Joao Marcos

Viajar para o Reino Unido exige planejamento financeiro, e isso inclui pensar em como acessar suas reservas durante a estadia. Embora os pagamentos eletrônicos sejam a principal forma de transferência no país, o uso de dinheiro em espécie ainda é comum em algumas situações do dia a dia.

Neste guia, você vai entender como funcionam os caixas eletrônicos no Reino Unido, onde encontrá-los, quais taxas podem ser cobradas e como evitá-las.

Vamos também mostrar por que o cartão multimoeda Wise é uma opção moderna, transparente e econômica para sacar e pagar como um local.

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Por que sacar dinheiro no Reino Unido ainda é necessário?

Apesar do Reino Unido ser um dos líderes em adesão a pagamentos eletrônicos na Europa, no país os cartões já representam 57% das transações1, há momentos em que o dinheiro vivo ainda se faz necessário. Pequenos comércios, feiras locais, gorjetas em pubs ou para entregadores são exemplos de situações em que a moeda física continua presente.

Além disso, ter algumas notas de libras esterlinas (GBP) em mãos garante flexibilidade em emergências, como falhas no sistema de pagamento ou bloqueios de cartão.

Ao sacar diretamente na moeda britânica, você também evita conversões desvantajosas e tem controle maior sobre seus gastos.

Leia também: Como sacar dinheiro no exterior com a Wise

Onde encontrar caixas eletrônicos (ATM) – redes e localização no Reino Unido

Caixas eletrônicos no Reino Unido (ou ATMs) são fáceis de encontrar nas ruas, estações de metrô e trem, supermercados, farmácias, bancos e lojas de conveniência.

Entre os principais bancos com grande quantidade de ATMs estão: Barclays, Lloyds Bank, HSBC, NatWest, Santander, Royal Bank of Scotland, entre outros.

Além disso, redes interbancárias, como LINK, conectam caixas eletrônicos de várias instituições e estão amplamente espalhados por diversos pontos do país.

Para localizar um ATM próximo, use aplicativos do seu banco, localizadores da bandeira do seu cartão, ou mesmo o Google Maps com os termos "ATM" ou "cashpoint".

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Leia também: Entenda a diferença entre câmbio comercial e turismo

Taxas ao sacar dinheiro no Reino Unido: entenda quem cobra o que

Sacar dinheiro no Reino Unido pode envolver diferentes cobranças. Saber como essas taxas funcionam é o primeiro passo para saber como evitá-las. Veja os principais tipos de taxas:

  • Taxa do ATM (caixa eletrônico): alguns caixas cobram pelo uso, especialmente os localizados em lojas, bares e pontos turísticos. O valor costuma ser exibido antes da confirmação do saque. Caixas de bancos geralmente são gratuitos ou têm tarifas menores.
  • Taxa do emissor do cartão: o seu banco ou fintech pode cobrar uma tarifa fixa por saque internacional, além de aplicar uma tarifa na conversão cambial.

Além disso, falando em taxas, é importante alertar: cuidado com a DCC (Dynamic Currency Conversion). Não aceite a conversão para reais (BRL) oferecida no ATM, escolha sempre ser cobrado em libra esterlina (GBP). A conversão direta costuma ter cotações ruins e tarifas embutidas.

Leia também: Vale a pena usar seu cartão de débito no exterior?

Dicas para reduzir ou eliminar taxas cobradas para saque no Reino Unido

Com algumas atitudes estratégicas, é possível sacar dinheiro no Reino Unido sem pesar no bolso, afinal de contas, ninguém gosta de pagar taxas. Aqui vão algumas dicas práticas para economizar:

  • Use ATMs de bancos tradicionais: caixas vinculados a grandes bancos britânicos tendem a não cobrar tarifas extras, ao contrário dos ATMs instalados em lojas de conveniência, bares ou zonas turísticas, onde as cobranças podem ser mais altas.
  • Planeje saques maiores, menos frequentes: como a maioria das tarifas é cobrada por transação, sacar um valor maior de uma só vez ajuda a diluir o custo por libra sacada.
  • Pague com cartão sempre que possível: cartões internacionais são aceitos praticamente em todo o Reino Unido e, em muitos casos, oferecem cotações mais vantajosas do que os saques, especialmente se você utiliza uma conta com câmbio comercial.
  • Consulte as vantagens do seu cartão: verifique as condições antes da viagem para aproveitar ao máximo. Fintechs como a Wise permitem saques gratuitos dentro de um limite mensal e oferecem câmbio real, sem surpresas.
Leia também: Saque ATM: o que é e como funciona?

Cartão multimoeda Wise: faça saques no Reino Unido como um local

Se procura uma forma prática e transparente de sacar dinheiro ou fazer pagamentos durante a sua estadia no Reino Unido, o cartão multimoeda da Wise é uma solução moderna e confiável.

O seu principal benefício é a conversão cambial justa: as trocas de moeda são feitas com base na taxa de câmbio real do mercado. Isso significa que você paga exatamente o que a libra esterlina está valendo, mais uma pequena taxa de conversão.

A Wise possibilita acesso a mais de 40 moedas diferentes e permite usá-las diretamente nas suas compras. Ou seja: você pode pagar em libra esterlina no Reino Unido ou em euro em uma conexão pela Europa - tudo com o mesmo cartão, sem conversões automáticas na hora da transação.

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Se precisar de dinheiro em espécie para aquela feira de rua em Londres ou para usar num táxi que não aceita cartão, a Wise permite dois saques gratuitos por mês de até R$ 1.400 ou o equivalente em libras, com tarifas bem competitivas a partir desse valor.

E como o cartão é aceito na rede Visa Plus, você encontra caixas eletrônicos por toda parte - de estações do metrô em Londres a cidades menores como Bath, York ou Brighton.

O cartão também é compatível com pagamento por aproximação (contactless), o que é super comum por lá.

A dica é abrir sua conta Wise assim que você começar a planejar sua viagem, ativar o saldo em GBP e ativar os alertas de câmbio pelo app. Assim, você aproveita o melhor momento para converter seu dinheiro e embarca com a tranquilidade de saber exatamente quanto seu dinheiro está valendo.

Leia também: TAR SQ ATM: o que é e para que serve?

Fontes consultadas neste artigo:

  1. Reuters. Britain makes access to fee-free cash machine a legal right

Fontes consultadas pela última vez em 11 de junho de 2025


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